terça-feira, 15 de abril de 2014

Status social

As pessoas hoje em dia tentam impressionar o mundo comprando coisas demais, muitos deles não sabem o que realmente querem e pensam que querem o mundo inteiro. Se você não sabe o que quer, acaba tendo um monte de coisas que não quer.

O mundo se resume a isso hoje em dia, muitas pessoas são controladas pela mídia, pelo capitalismo, não tem ideias próprias e só pensam em ter, ter, ter. E pra que? Status. O bendito status que a pessoa ganha quando tem roupas, aparência, carro e etc. que são aceitáveis pela sociedade.

O que, na verdade, é aceitável? Uma aparência "arrumadinha"? Roupas caras? O mundo é tão quadrado que só enxerga de um lado só, aqueles que tem sua visão ampliada são julgados e desrespeitados.

segunda-feira, 31 de março de 2014

A Era da Informação

A informação, o conhecimento e a sabedoria estão tão ligados e ao mesmo tempo tão distantes. Do mesmo modo em que a sociedade cobra que você tenha todos você também é obrigado a separá-los assim que os obtém. Sua sabedoria cabe a você mesmo ter, e acreditar nela, no entanto ela se modifica ao ter conhecimento de fatos que você nunca viu ou se fascinou por, e logo, a informação vem, e é nela que você vai se basear para formar uma nova ideia de sabedoria, e assim se forma um ciclo vicioso.
           
Muitos culpam a internet por isso, não só a ela, mas a tecnologia em si. Sim, é verdade que após o avanço da tecnologia as pessoas “deixaram de pensar”, por conta das informações, que são “verdadeiras e inquestionáveis” ninguém mais pensa de uma nova maneira, você sabe do fato, analisa e toma um partido sobre ele, ninguém mais tenta criar uma teoria acima dos fatos, das informações. Todos só pensam em responder as perguntas, mas nunca em fazê-las. Esse é o nosso conhecimento hoje em dia, na Era da Informação.
            
Claro que a tecnologia facilita nossas vidas em termos de mão de obra, pesquisas ou socialização, obtemos respostas rápidas quando precisamos, nos contatamos com pessoas das quais nos separamos, tudo pode ser feito através da internet. Isso é uma coisa boa ou ruim? Isso vai depender do ponto de vista de cada um. Se considera uma boa coisa ter todos os tipos de informação, de maneira rápida e de vários jeitos, ou se considera uma coisa ruim que passamos a ter uma mente cheia de conhecimento e nenhuma sabedoria. 

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Liberdade de Expressão

De que adianta a tal Liberdade de Expressão se as pessoas não respeitam a todos os pontos de vista? A partir do momento que você diz que pode e deve dizer o que quer, logo, você está sujeito a ouvir o que não quer. Pode ser uma opinião da qual você não concorda, uma ideia preconceituosa ou até algo fora da lei. Enquanto a discussão se manter nas palavras, a Liberdade de Expressão deve ser de todos.

Falam tanto sobre essa tal liberdade, mas mesmo os "justiceiros" e os que lutam por boas causas são errados em afirmar que só eles podem ter o direito à opiniões, pois se eles estão certos, então todos os outros estarão errados. Isso, de certa forma, é um pré conceito, o julgamento de algo que você ainda não tem conhecimento e nem se esforça para ter.

Não importa o certo ou errado, se é liberdade todos podem opinar. Enquanto houverem argumentos haverão contra-argumentos, é um ciclo vicioso que nunca para, pois o mundo nunca vai estar em perfeita sintonia, se estivesse, a Liberdade de Expressão não existiria, seriam apenas milhares de caixas vazias.

Claro que sempre haverão aqueles que partirão para a parte prática da discussão, e é aí que a justiça entra. No momento que o homofóbico resolve sair das palavras e agir, ou um preconceituoso racial resolve intimidar de um modo mais que ofensivo, aí é que a coisa deve parar, quando a tênue linha entre a Liberdade de Expressão e a agressão é cruzada.


segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

To miss

Às vezes é engraçado como a gente sente falta do que nunca teve, pode ser algo ou alguém, você se apega a tal coisa em tão pouco tempo e ela se vai, e não importa como ou quando ela se foi, você simplesmente sente falta, de uma maneira inexplicável e incondicional.

Talvez essa coisa ou esse alguém nunca volte, talvez não volte por seu orgulho, talvez tenha se desfeito, só o que importa é o vazio que deixou. Pode ser um vazio pequeno que irá sumir com o tempo, ou um enorme e fundo buraco que não irá cicatrizar tão facilmente. E você não consegue parar de pensar no que faria se ainda estivesse ali. 

Sentir falta pode ser algo incrivelmente doloroso, não apenas por perder algo que se foi, mas principalmente por perder algo que ainda existe, algo que você sabe que ainda está lá, mas não pode ser seu, e dói ainda mais saber que nunca poderá.

domingo, 26 de janeiro de 2014

Remember me

Como será que as pessoas vão reagir quando eu partir? Alguém se lembrará de mim? Eu fiz ou farei alguma diferença, nem que mínima, na vida de alguém? E quanto minhas lembranças? Elas serão lembradas por outros ou apenas esquecidas com o tempo e comigo? Essas são perguntas que talvez todos tenham feito a si mesmos em algum ponto de suas vidas...

Sempre achei que as lembranças eram a parte mais importante de uma pessoa. São as lembranças que vão construir a história da vida de cada um, seja ela significante ou não. São as lembranças que ficam, mesmo depois que as pessoas se vão, e quando nos perdemos delas nos perdemos de nós mesmos. Enquanto elas viverem, nós viveremos.

Por isso quero deixar minhas memórias aqui, pois não quero que minha história morra junto com meu corpo. Talvez ninguém nunca as leia, talvez elas sejam descobertas após um longo tempo ou talvez elas irão ser reconhecidas pelas pessoas. A maior gratidão da vida de alguém é saber que sua história mudou outra, que você não esteve aqui por nada, que você fez a diferença. É pra isso que todos vivemos, não é? Pra que a vida não seja em vão.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Hopeless

Desde pequena sentia que tudo precisava de uma resposta, claro que após crescer essa ideia saiu de minha mente. Cansei de esperar por uma resposta para ter seres passando fome, passando por necessidades, morrendo por causas injustas... Na verdade o motivo de tudo está bem na nossa cara, só nos recusamos a enxergá-lo: a injustiça.

A injustiça de um político que rouba de sua cidade ou seu país sabendo que há pessoas morrendo nele, a injustiça que esse mesmo político, ao receber seu cargo, jurou lutar pelos direitos humanos, a injustiça de haver gente nadando em dinheiro e ao invés de usá-lo para o bem usam para comprar um novo carro, mais um de três só no mesmo mês, a injustiça de que existem pessoas roubando para comprar drogas e não comida para suas famílias e iguais.

Dói crescer e viver num mundo onde o consumismo sobrepõe o amor. As crianças crescem sendo ensinadas que precisam fazer o que for preciso para ter dinheiro e não o que é preciso para ter felicidade. Um mundo onde a criatividade e expressão são ridicularizadas ou reprimidas. Então nos perguntamos sobre os artistas, cientistas e protestantes que tiveram sucesso no passado, e a resposta é sempre a mesma: era uma outra época; as coisas eram diferentes; eles deram sorte.

Se eles deram sorte porque não podemos? Porque não passamos a encorajar e não reprimir? Dar lugar aos que realmente estiveram lá fora, pra quem sabe como é sofrer e está disposto a mudar isso, porque não acordamos e percebemos que a igreja e o mercado nos controlam? Que precisamos de liberdade de expressão, que precisamos do dinheiro arrancado do povo que trabalha e investido nos bolsos dos que já tem muito para investir na saúde e, principalmente, na educação. Sem a educação adequada nada vai pra frente, nem com a tal "sorte" em que todos acreditam.

Hoje sou considerada uma pessoa cética por não acreditar no mundo e nas pessoas que nele habitam, sou chamada de sem esperança por aqueles que tiraram a minha, sou vista como insensível aos olhos de quem julga o amor inútil para aqueles que não tem dinheiro. Então, sim, posso ser tudo isso, mas a frieza da humanidade é pior que a minha se pensam que gerar crianças num mundo onde não existe mais generosidade e compaixão é uma coisa aceitável.